BASE
CONCEITUAL DO ARTESANATO PAULISTA PREÂMBULO O artigo 1º da Lei Federal nº
13.180 de 22 de outubro de 2015 define quem é artesã/artesão no Brasil: “Art. 1o Artesão
é toda pessoa física que desempenha suas atividades profissionais de forma individual,
associada ou cooperativada. Parágrafo único. A profissão de artesão presume o exercício
de atividade predominantemente manual, que pode contar com o auxílio de ferramentas
e outros equipamentos, desde que visem a assegurar qualidade, segurança e, quando
couber, observância às normas oficiais aplicáveis ao produto.”. Para referendar este
trabalho temos, também, as definições claras da Base Conceitual do Artesanato
Brasileiro enunciada na Portaria nº 29 de 05 de outubro de 2010, do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tanto sobre quem é artesã/artesão e
quem não é, bem como o que é artesanato: Portaria nº 29 de 05/10/2010 –
MDIC - PAB “Art. 2º ARTESÃO - É o trabalhador que de forma individual exerce um ofício
manual, transformando a matéria-prima bruta ou manufaturada em produto acabado.
Tem o domínio técnico sobre materiais, ferramentas e processos de produção artesanal
na sua especialidade, criando ou produzindo trabalhos que tenham dimensão cultural,
utilizando técnica predominantemente manual, podendo contar com o auxílio de
equipamentos, desde que não sejam automáticos ou duplicadores de peças. §1º
Não é ARTESÃO aquele que: I - Trabalha de forma industrial, com o predomínio da
máquina e da divisão do trabalho, do trabalho assalariado e da produção em série
industrial; II - Somente realiza um trabalho manual, sem transformação da matéria-prima
e fundamentalmente sem desenho próprio, sem qualidade na produção e no acabamento;
III - Realiza somente uma parte do processo da produção, desconhecendo o restante.
Art. 3º MESTRE ARTESÃO - Indivíduo que se notabilizou em seu ofício, legitimado pela
comunidade que representa e/ou reconhecido pela academia, destacando-se através
do repasse de conhecimentos fundamentais da sua atividade para novas gerações.
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Tecnologia e Inovação Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades –
SUTACO Art. 4º ARTESANATO - Artesanato compreende toda a produção resultante da
transformação de matérias-primas, com predominância manual, por indivíduo que
detenha o domínio integral de uma ou mais técnicas, aliando criatividade, habilidade e
valor cultural (possui valor simbólico e identidade cultural), podendo no processo de sua
atividade ocorrer o auxílio limitado de máquinas, ferramentas, artefatos e utensílios.
§ 1º Não é ARTESANATO: I - Trabalho realizado a partir de simples montagem, com
peças industrializadas e/ou produzidas por outras pessoas; II - Lapidação de pedras
preciosas; III - Fabricação de sabonetes, perfumarias e sais de banho, com exceção
daqueles produzidos com essências extraídas de folhas, flores, raízes, frutos e flora
nacional (para os Estados que acatam cosmética como técnica artesanal, não é o
caso da Sutaco). IV - Habilidades aprendidas através de revistas, livros, programas
de TV, dentre outros, sem identidade cultural. § 2º No Artesanato, mesmo que as obras
sejam criadas com instrumentos e máquinas, a destreza manual do homem é que
dará ao objeto uma característica própria e criativa, refletindo a personalidade do artesão
e a relação deste, com o contexto sociocultural do qual emerge.” (grifo nosso).
A técnica artesanal alia criatividade, identidade cultural, forma e função, requerendo
destreza manual no emprego das matérias-primas e no uso de ferramentas, conforme
saberes variados e com uso limitado de equipamentos automáticos. O artesão domina
integralmente a técnica que emprega e conhece bem as matérias-primas que utiliza, de
forma a não prejudicar o meio ambiente em que vive. Transforma a matéria-prima bruta
ou manufaturada em produto acabado. Não é considerado trabalho artesanal a customização
de produtos industrializados, bem como os produtos que utilizem kits prontos.
Um trabalho manual sem transformação da matéria-prima e sem desenho próprio,
sem qualidade na produção e no acabamento também não é considerado artesanato.
Esse trabalho foi discutido, durante um ano, com artesãs e artesãos do Estado de
São Paulo, sendo vários verdadeiros mestres, em encontros e plenárias, e foi referendado
pelo CAP – Conselho do Artesanato Paulista, contendo todas as alterações sugeridas.
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SUTACO CAPÍTULO I DAS TÉCNICAS DE PRODUÇÃO ARTESANAL 1. ABAYOMIS Técnica
de fazer artesanalmente bonecas negras, com sobras de tecido, sem o uso de costuras
e o mínimo de ferramentas. Resgate da cultura “Iorubá” (etnia do continente africano),
“abayomi” quer dizer “encontro precioso”. As mães africanas nas terríveis viagens nos
navios tumbeiros (transporte de escravos), para acalentar seus filhos rasgavam retalhos
de suas saias e criavam pequenas bonecas, feitas de tranças ou nós, que também serviam de
amuleto de proteção. 2. AMARRADINHO/PUXADINHO Consiste em preencher as tramas da
talagarça (ou tear) com retalhos, sempre no mesmo sentido. Os retalhos são inseridos na
trama e presos com um nó simples, mas firme. Preenche uma trama, pula a seguinte e
preenche a outra, seguindo até o fim da carreira. Na carreira seguinte, intercala o amarradinho
com a trama da carreira anterior. O avesso é liso, já a frente do trabalho é cheia e fofa. 3.
BOLEADO Técnica de transformar material plano em forma boleada utilizando o boleador de
metal que é aquecido no fogo e, ainda quente, colocado sobre a matéria-prima a ser
trabalhada (fibras vegetais, papel, material sintético e tecido). Com o auxílio das mãos
criam-se pequenos sulcos, valetas ou nervuras na matéria-prima. 4. BORDADO Técnica
de ornamentar tecidos com desenhos ou motivos diversos, utilizando os fios e a agulha
para formar o bordado, podendo ser feito com as mãos ou em máquinas de pedal ou de
motor elétrico. Os bordados utilizam-se dos pontos para se desenvolver, por isso, em
muitos casos o nome do bordado é dado pelo nome do próprio ponto utilizado. 4.1
ABERTO Bordado à mão e do tipo fios contados, em que primeiramente o pano é desfiado
na região a ser bordada. Depois se utiliza agulha e linha para unir os fios que ficaram no
tecido e construir o ornamento. Forma desenhos mais padronizados, já que a sua
característica marcante é a contagem igual de fios e a sua união através de pontos diversos.
Geralmente é executado em tecido e linha na cor branca. Mesmo sendo incomum,
também pode ser feito com máquina a pedal e utilizando o bastidor.
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SUTACO 4.2 APLICAÇÃO Técnica com aplicação de tecidos recortados e dispostos
formando uma imagem, cujo contorno é bordado com ponto caseado se feito à mão,
ponto cheio e ziguezague se feito à máquina. Utiliza-se também pedrarias, miçangas,
canutilhos e contas para formar o bordado sempre feito à mão no tecido. 4.2.1
ARPILHARIA Técnica utilizada por um grupo de artesãs de Mato Grosso com a aplicação
de bordado usando sobras de tecido em linguagem de relevo, formando figuras da fauna
, da flora e paisagens, aplicadas em alto relevo sobre outro tecido. Toda a costura é
feita à mão, utilizando agulhas e fios, inclusive fios de lã para realçar o contorno das
figuras. 4.3 BOA NOITE A técnica desse bordado consiste em desfiar o tecido e recompô-lo
em faixas com motivos florais. Sempre rigorosamente geométrico e seguindo a trama
dos tecidos, o bordado se apresenta em quatro diferentes composições: Boa Noite Simples,
Boa Noite de Flor, Boa Noite Cheio e uma variante do Boa Noite Cheio. Para compor essa
técnica de bordado, precisa-se de agulha, bastidor, tecido, tesoura e linha – as mais fortes
para o acabamento e as mais finas para a feitura dos pontos. O bastidor é o suporte de
madeira circular no qual o tecido é esticado, permitindo que se tenha a base necessária
para começar a bordar. 4.4 BOUVAIRE Técnica de bordado livre e feito à máquina,
também conhecido como ponto de cadeia. Nesta técnica o controle é exclusivo da bordadeira
e não se utiliza bastidor no seu desenvolvimento. Os desenhos são inicialmente riscados
no suporte escolhido (tecido, palha, couro) para depois serem bordados. Podem ser
utilizados fios de várias espessuras em linha de algodão ou sintética. 4.5 CAMINHO SEM
FIM Pode ser feito à mão ou à máquina. Nesta técnica, faz-se um caminho sinuoso e
longo em todo o tecido, por isso a técnica se chama caminho sem fim. É encontrado
também agregado a outras técnicas, como no acolchoamento de costuras (quilting)
e do patchwork. 4.6 CASA DE ABELHA Bordado à mão, executado em tecido franzido
anteriormente ou durante o bordado. Utilizando-se a linha de bordado e a agulha, vai-se
juntando as dobras do tecido, formando desenhos que lembram uma colmeia ou “casa de
abelha”.
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SUTACO 4.7 CHEIO Este ponto implica um matizado básico e compreende o enchimento
de linha ou algodão. Deve ser trabalhado no sentido contrário ao alinhavo, preenchendo
todo o interior do desenho. Como resultado final o bordado fica com um efeito de maior
relevo. O número de fios sobre os quais os pontos são trabalhados depende do efeito
desejado. 4.8 COM FITA É uma técnica que utiliza a fita no lugar da linha e agulhas largas
com ponta afiada, formando imagens como flores. 4.9 CORRENTE OU CADEIA Ponto
decorativo em forma de corrente, muito usado para contornar outros bordados.
Também se pode usar esse ponto para preencher todo o interior do desenho. Geralmente
é colocado na composição juntamente com outros tipos de pontos. Quando feito para
preenchimento, contorna-se inicialmente o desenho para depois ir preenchendo até chegar
ao centro. 4.10 CRUZ Conhecido também como ponto de marca e bordado de fio contado.
Bordado com ponto imitando pequenas cruzes que permite a contagem de fios e que
quando agrupadas, formam um desenho. Geralmente executado em tecido é tamine e linho.
4.11 FILÉ Técnica que consiste em preencher um desenho sobre uma rede, feita com linha de
algodão, também conhecida como grade. Essa grade é confeccionada com a mesma técnica
usada nas redes de pesca. A partir da rede de nó, presa a uma peça de madeira com formatos
e tamanhos diferentes, desenvolve-se a trama com pontos numa agulha de mão. Também
conhecida como uma técnica de bordado, porém não utiliza o tecido como suporte, podendo,
também, ser classificar como renda. 4.12 MATIZ Tem a forma do Ponto Cheio, e é
normalmente utilizado para dar um efeito matizado, ou seja, tendo em um mesmo desenho
a mistura de cores e nuances variadas. Usado também para dar o efeito sombreado.
Na primeira carreira os pontos são alternadamente longos e curtos e bem unidos para seguir
o contorno do desenho. Os pontos das carreiras seguintes são arrumados visando instituir
uma superfície uniforme e macia. 4.13 OITINHO É uma variação da técnica vagonite.
Consiste em passar a agulha da direita para a esquerda, voltando no mesmo lugar e deixando
o fio da trama do primeiro grupo de tecidos de fios. Já com o fio arrematado, pula-se uma
das carreiras de tramas do grupo GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de
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Artesanal nas Comunidades – SUTACO de cima e começa a fazer o mesmo no segundo
grupo. As carreiras devem sempre começar contrárias às anteriores. 4.14 REDENDÊ,
RENDEDEPE, RENDA DE DEDO OU HARDANGER Técnica executada preferencialmente
sobre linho preso em bastidor. Após ser bordado é recortado com tesoura para retirada
do centro do bordado ou das partes do tecido que não foram cobertas pela linha. São
utilizados pontos cheios e abertos formando desenhos geométricos. 4.15 RETO Bordado
à mão em pontos feitos na horizontal e na vertical. Para formar o desenho segue esta
mesma direção. É iniciado e finalizado com a mesma direção do ponto. Algumas vezes
esses pontos são de tamanhos variados, o que possibilita uma sensação de que o desenho
é diagonal. É o ponto base do bordado rendendepe. 4.16 RICHELIEU Bordado livre que pode
ser executado à mão ou à máquina de pedal, com o auxílio do bastidor. O desenho é feito
em papel manteiga e depois passado para o tecido. O tecido é costurado com ponto reto
e reforçado com zigue-zague, contornando-se todo o desenho. Com a tesourinha, corta-se
a parte interna do desenho e são bordadas as ligações internas (grades) e depois o contorno,
utilizando um cordãolinha chamada cordonê. 4.17 ROCOCÓ Sequência de pontos sobre o
tecido em torno de uma agulha. A agulha é introduzida tantas vezes quantas desejadas e no
mesmo lugar. Com o auxílio de uma agulha de fundo pequeno que permita a passagem
através da linha enrolada, puxa-se a linha até obter o ponto rococó desejado. É um bordado
que possui volume, apresentando um aspecto semelhante a figuras tridimensionais. 4.18
RUSSO O ponto russo é uma técnica de bordar em alto relevo, feita com uma agulha especial,
bastidor e tecido. Quando finalizado tem um efeito felpudo e atoalhado e com relevo bastante
destacado. 4.19 SOMBRA Também conhecido por Ponto Atrás Duplo, o Ponto Sombra é
bordado em tecido fino e transparente. Pode ser feito tanto do lado direito quanto do lado
avesso, com pequenos pontos atrás, alternadamente. O efeito do bordado é bastante
delicado. 4.20 VAGONITE Bordado em tecido com textura tipo tabuleiro em relevo ou em
tecido étamine, no qual a agulha desliza sob a trama mais proeminente, sem atravessar
o seu avesso. Os desenhos GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência Tecnologia e Inovação Subsecretaria do Trabalho
Artesanal nas Comunidades – SUTACO têm padrão geometrizado por causa do seguimento
das tramas do tecido. 4.21 XADREZ É uma técnica feita à mão e é assim chamado por
ser produzida em tecido xadrez, aproveitando-se o quadriculado para fazer o bordado.
É executado com pontos diversos, sendo bastante comum o uso do ponto de cruz duplo. 5.
CARPINTARIA Utiliza ferramentas variadas, dependendo da peça a ser confeccionada, sendo
as mais comuns a serra, serrote, formão, goiva, trena, martelo, dentre outros. Sua matéria-
prima fundamental é a madeira natural, exigindo conhecimentos sobre a especificidade desta
matéria. São produzidos mobiliários e utilitários mais rústicos. 6. CARTONAGEM A técnica de
cartonagem permite modificar e criar diversos objetos decorativos e utilitários com papelão,
papel, cartão ou outros tipos de papéis grossos. São utilizados cola branca, tecidos estampados
e papéis decorados para fazer a forração ou revestimento da estrutura cartonada.
Não seconsidera artesanato a utilização de kits prontos. 7. CERÂMICA Consiste no processo
de queima do barro ou argila em diferentes tipos de forno de baixa e alta temperatura.
A forma pode ser conseguida por modelagem à mão com a técnica de rolinhos, placas ou
bolas de argila, de forma escultórica, também no torno manual ou elétrico. Existem diversas
argilas nas quais se podem adicionar outros elementos (paper clay, chamote, serragem e
papel), para obter maior plasticidade, leveza, coesão e, ainda, um bom cozimento. 7.1
FAIANÇA É uma cerâmica branca, composta por massas porosas, de coloração esbranquiçada
e que precisa passar por processo posterior de vitrificação. Seus produtos incluem aparelho
de jantar, aparelho de chá, xícara e caneca, peças decorativas, etc. 7.2 GRÊS Massa cerâmica,
cuja composição é semelhante à das rochas. A principal diferença entre essa massa e as rochas
é que, enquanto as rochas se formam na natureza, o grés é preparado pelo homem com uma
seleção de minerais e uma parte de argila plástica. Em sua composição não entram argilas tão
brancas ou puras quanto na porcelana, o que estabelece uma coloração rósea, levemente
avermelhada nas baixas temperaturas e acinzentada nas mais altas. A temperatura de queima
pode ficar entre 1.150 e 1.300ºC; após a queima se tornam impermeáveis, vitrificadas e
opacas (refratárias). Ela vitrifica na temperatura de queima, o que permite a fabricação de
vários tipos de produtos. Estes GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de
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Artesanal nas Comunidades – SUTACO são, em caso particular, feitos numa só queima.
Também conhecida pelo termo inglês stoneware: “barro-pedra”. O grês é, em última análise,
uma porcelana não translúcida. 7.3 PORCELANAS A porcelana é composta de caulim - uma
terra aluminosa, e de petuntsê - um silicato. Quando submetida a uma temperatura de 1200 a
1500°C obtém-se uma matéria ainda mais dura e mais lisa que, pouco a pouco, se torna
vítrea, até se transformar em porcelana, que é sempre translúcida. 7.4 RAKU Técnica cerâmica
que começa por modelar uma peça de barro poroso, cozendo-a a uma temperatura não muito
elevada. Depois, aplica-se o vidrado na peça, e leva-se de novo ao forno, a uma temperatura
de 800 a 1.000º C. As peças são retiradas ainda incandescentes e colocadas num ambiente
com pouco oxigênio. Se surgir alguma chama é necessário tapar rapidamente o recipiente da
serradura e deixar a peça descansar por alguns minutos. O fumo que escapa neste processo
é um lençol espesso, quase viscoso, amarelado e muito tóxico. Na terceira fase do processo,
a peça é retirada da serradura e rapidamente mergulhada em água. Todas estas ações
permitem criar efeitos singulares: craquelês, brilhos e texturas especiais. A porosidade do
barro, a quantidade de vidrado e a forma como este se aplica, a temperatura do forno, a
madeira de que é feita a serradura, a temperatura da peça, o contato maior ou menor da
superfície da peça com a serradura, o tempo de imersão em água, tudo isso pode alterar a
cor e brilho. As zonas da peça onde não foi colocado vidrado ficam totalmente pretas, o que
permite criar contrastes com o vidrado branco, sobretudo quando há craquelê. 7.5
TRADICIONAL A cerâmica tradicional de olaria é utilizada para fabricar objetos de uso
doméstico, sendo os mais utilizados os potes (recipientes de transporte e depósito de água)
e panelas para cozimento de alimentos. O fabrico da olaria passa pela modelagem à mão ou
pela técnica do torno (roda de oleiro). A preparação da pasta (massa) é feita por métodos
tradicionais locais que são transmitidos por meio de conhecimentos empíricos. 7.6 TERRACOTA
A terracota é um material constituído por argila cozida no forno, sem ser vidrada, e é utilizada
em cerâmica e construção. O termo também se refere a objetos feitos deste material e a sua
cor natural, laranja acastanhada. A terracota caracteriza-se pela queima em torno dos 900º C,
apresentando baixa resistência mecânica e alta porosidade, necessitando um acabamento com
camada vítrea para torná-la impermeável. 7.7 VIDRADO OU ESMALTE CERÂMICO Este é um
tipo de vidrado feito a partir de minerais e óxidos que uma vez levados à queima, após a sua
aplicação nas peças, conferem uma aparência de vidro. Depois de GOVERNO DO ESTADO DE
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Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO esmaltada, é “queimada”
no forno de baixa e alta temperatura, onde o esmalte se derrete e forma uma fina camada
vitrificada sobre a peça. 8. CALADO/ VAZADO Consiste em formar figuras na parte central
de chapas de madeira, metal e outros utilizando ferramentas de corte como broca, serra de
arco, lima, lâmina, dentre outros. A técnica é conhecida como calagem por sua utilização nas
peças de cerâmica no período colonial espanhol na América latina. Atualmente a técnica é
utilizada pelos artesãos brasileiros para a produção de luminárias de madeira e PVC, bem
como porta-retratos, oratórios, adornos e outros itens. 9. CINZELAGEM OU REPUXO Técnica
utilizada para criar volumes, relevos e texturas numa chapa de metal formando desenhos,
também chamada de técnica de repuxado ou repuxo. Utilizam-se ferramentas de precisão
que são os cinzéis (ferro). 10. COMPOSIÇÃO DE IMAGEM Técnica que se fundamenta na
composição de imagem com preenchimento de um espaço com senso estético. 10.1
COMPOSIÇÃO DE IMAGEM EM AREIA Consiste em criar desenhos utilizando areia colorida,
colocando uma cor por vez em um recipiente transparente, com o auxílio de palhetas e
canudinho de madeira, retratando imagens. 11. COSTURA Técnica que consiste em unir
duas ou mais partes de materiais diversos como tecido, couro ou outros, utilizando agulha
ou máquina na produção de peças variadas. Para ser artesanato a costura deve estar aliada
ao desenvolvimento de peças com imagens ou figuras. A costura como técnica isolada não
constitui artesanato, devendo ser utilizada como técnica complementar. 11.1 COSTURA-
PATCHWORK (QUILTING OU ACOLCHOAMENTO) É a técnica que une retalhos de tecidos
costurados à mão ou a máquina, formando desenhos geométricos. Os trabalhos com
patchwork sempre envolvem uma sobreposição de três camadas com retalhos unidos por
costura e manta acrílica criando um efeito acolchoado (matelassê). Para o arremate dos
trabalhos de patchwork, utilizam-se pespontos largos, mais conhecidos como quilt. O quilt
é uma espécie de alinhavo, usado para criar efeitos de relevo nos trabalhos de patchwork
ou em acolchoados. O quilt pode ser feito à mão ou com a máquina de costura.
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SUTACO 11.2 COSTURA-FUXICO Técnica de alinhavar retalhos dobrando uma pequena
borda em torno do seu círculo enquanto é feito o alinhavo, depois puxa a linha até que as
bordas do centro se unam. Prende o fio com um nó e corta a linha. Aperta o fuxico para que
ele assente. Para o preparo são necessários agulha, linha, molde, retalhos e tesoura. 11.3
COSTURA EM RETALHO A costura em retalho é uma técnica que consiste em unir pedaços
de tecidos de cores variadas, geralmente sobras, cuja composição resulta na produção
de acessórios, bonecos, colchas, panos decorativos, peças utilitárias, revestimento de móveis,
dentre outros. Esses tecidos são cortados, geralmente em diferentes formas, a partir de
modelos previamente estabelecidos pelo artesão. 12. CROCHÊ Técnica desenvolvida com o
auxílio de agulhas específicas terminadas em gancho e que produzem um trançado semelhante
a trama de uma renda. Os trabalhos podem ser realizados com qualquer tipo de fio ou material,
a depender da peça a ser executada. É usada na confecção de vestuário, mantas, tapetes e
acessórios artesanais. 13. CURTIMENTO OU CURTUME ARTESANAL Técnica de curtir pele de
animal transformando-as em couro. A técnica deve ser empregada imediatamente após o abate
do animal. Caso isso não seja possível, as peles devem ser submetidas com rapidez a um
tratamento de imersão em solução saturada de cloreto de sódio (sal de cozinha). 14.
CUTELARIA Consiste em criar instrumentos de corte, em ações sequenciais para a confecção
de lâminas como adagas, espadas, facas, facões, machados, navalhas, punhais e todo tipo
de utensílios metálicos de corte. A matéria-prima (metal) derretida é moldada com o auxílio
de ferramentas para formar o produto desejado. 15. COLAGEM Técnica complementar
queenvolve o uso de diversos materiais como lã, madeira, papel, tecido, bem como itens
naturais como cascas, conchas, folhas, sementes e outros, com a utilização ou não de um
plano de fundo, que, superpostas ou postas lado a lado, formam uma imagem ou motivo.
15.1 PAPIETAGEM Técnica ou processo de composição que consiste na utilização de recortes
ou fragmentos de material impresso, papéis picados e superpostos. É necessário colar várias
camadas de papel, esperar a secagem, podendo desenformar ou não para obter o produto
final.
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SUTACO 16. DOBRADURA OU ORIGAMI Técnica de dobrar papéis, sem o auxílio de tesoura,
cola ou de cortes, geralmente feita em papel quadrado para criar formas representativas
de animais, flores, objetos, dentre outros. 17. ENCADERNAÇÃO A encadernação manual
é uma arte antiga e milenar. Apesar de hoje em dia a tecnologia dar conta da produção industrial, em grande escala, de livros e cadernos, a tendência por resgatar o feito à mão
tem revivido essa técnica artesanal, sem o uso de máquinas de encadernar, que é única,
cuja perfeição e singularidade a indústria não consegue alcançar. Existem muitos estilos
de encadernação artesanal: girdle, skewer, coptic, longstitch, japonesa, belga secreta ou
criss-cross, diamond, leporello ou sanfonado, romanesque, triple chain, springback, limp,
entre outras, a envolver folhas, capas e tipos de costuras. 18. ESCULPIR Técnica que expressa
a criação de formas plásticas em volumes e relevos, seja pela modelagem, pelo entalhe, pela
reunião de materiais e/ou objetos diversos. Arte de representar um objeto em relevo ou em 3
(três) dimensões, moldando madeira, pedra ou outro material. 19. ENTALHE Processo
minucioso realizado em material rígido e pesado (casco, chifre, couro, madeira, osso, pedra,
etc.), consistindo em abrir sulcos na matéria-prima, resultando, de acordo com o artesão, em
peças tipificadas como esculturas, objetos utilitários, talhas, tacos (matrizes de xilogravura).
19.1 ENTALHE EM PEDRA Consiste no desgaste de um bloco de pedra utilizando ferramentas
como o cinzel, martelo e furadeiras. No artesanato, para pequenas esculturas, se utiliza
também a serra diamantada, que vai dando o formato das peças. 19.2 ENTALHE EM MADEIRA
É a técnica de talhar a madeira com uso de formão, goiva e lixa para obter uma escultura ou
objetos decorativos ou utilitários. 19.3 ENTALHE EM COURO É a prática de adicionar desenhos
no couro com o auxílio de buril, carimbo, ferramentas de modelagem (estecas), faca giratória,
ferramentas de chanfro, marreta de madeira ou de couro, molde e tábua de corte. GOVERNO
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Inovação Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO 19.4 ENTALHE EM
CHIFRE E OSSO É a técnica de talhar chifre e osso com o auxílio de cinzel, ferramenta cortante,
furadeira e lixa. 20. LAPIDAÇÃO Lapidação é uma técnica para modelar, geralmente gemas,
mas também se aplica a metais e outros materiais como vidros e cristais que servem para o
fabrico de adornos, joias, bio-jóias e peças utilitárias. No caso de lapidação de gemas deverá
estar associada a outras técnicas de ourivesaria para considerar o produto final como
artesanato. 21. ESMERILHAMENTO Técnica de formar esculturas, adornos e outras peças
decorativas usando como ferramenta o esmeril. O esmeril é uma pedra composta de vários
minerais duros, geralmente de forma circular, acionada por motor ou manivela. Pode ser
utilizada para trabalhar dente, chifre, casca de ovo de avestruz, casco, metal, osso, semente e
outras matérias-primas. 22. ESQUELETIZAÇÃO Trata-se de conferir forma de esqueleto.
A técnica de esqueletização da folha vegetal é a retirada da clorofila da fibra vegetal, deixando
somente as nervuras da folha, utilizandose soda cáustica. Caso haja a preferência pelo
clareamento das folhas, elas são colocadas em alvejante com cloro até atingir a cor desejada,
podendo também ser tingidas. 23. DESIDRATAÇÃO Consiste na remoção do excesso de água
da matéria-prima em exposição ao sol ou utilizando forno adequado com temperatura
moderada entre 35º a 70ºC. No caso de flores, as melhores são as compactas com muitas
pétalas, que finalizadas com selante floral se tornarão mais resistentes e duradouras. 24.
FELTRAGEM Técnica artesanal de lã merina de ovelha, cardada, que pode ser de duas formas.
Feltragem seca: pode ser executada com uma ou mais agulhas, que permitem entrelaçar as
fibras de lã, picando-as sobre uma esponja; elas se prendem de forma resistente, criando
peças tridimensionais ou planas. Feltragem molhada: com água e sabão, consiste na fricção
das fibras de lã, umedecidas com água (morna ou quente) e sabão (de azeite é o mais
utilizado) permitindo que as fibras se entrelacem; possibilita elaborar diferentes peças
planas. 25. FIAÇÃO A técnica de fiação manual consiste no processo produtivo de retirada
de fibras (da roca ou do cesto) para formar o fio, a torcedura das fibras (em poucas porções)
e o
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SUTACO enrolamento dos fios num suporte próprio (fuso). Em um processo de beneficiamento
obtém-se o algodão batido ou chumaço de algodão desfiado, que é acondicionado em cestos.
Bater o algodão é o mesmo que “cardar”. Outra etapa é a da fiação propriamente dita, que
produz o fio, e para isso é empregado o fuso e a roca ou roda de fiar e é uma técnica que exige
grande habilidade manual. Para obter tecidos de boa qualidade, a fiandeira prefere fazer fios no
fuso. A roda não é boa para torcer boa linha, com fios finos e fortes. 26. FILIGRANA EM METAL
Técnica de ourivesaria que consiste na combinação de delicados e finíssimos fios de ouro, prata, cobre, latão, alumínio, etc. aplicados sobre placas do mesmo metal, desenhando motivos
circulares ou espiralados. 27. FILIGRANA EM PAPEL OU QUILLING Técnica minuciosa que utiliza
tirinhas de papel, fita de cetim ou outros materiais p GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO 32. FUSÃO (FUSING) Consiste em utilizar
como matéria-prima pedaços de vidros, que, associados a pigmentos como óxidos de metais
e elevados a temperaturas altas formam peças com formas definidas pela disposição antes
da fusão para a confecção de bijuterias e utilitários. 33. GRAVAÇÃO É a arte ou técnica de
gravar, ou seja, de fazer riscos e incisões. Pode ser feita diretamente no suporte ou em uma
matriz para posterior reprodução, classificando-se, assim, como gravura. No caso de gravuras,
há a impressão de uma imagem, estampa ou qualquer ilustração desenvolvida no suporte
escolhido. 33.1 GRAVAÇÃO EM METAL Técnica realizada em uma matriz em forma de chapa
metálica em que são criados desenhos e texturas por meio de ferramentas. A gravura em buril
ou talho-doce e a ponta seca usa o metal fazendo incisões e depois se utilizam a tinta e a
prensa para finalização do processo de impressão. No caso da técnica água-forte se tem o uso
de agente químico e verniz. A maneira-negra ou meia-tinta é feita com a matriz preparada
sem ácidos, trabalhando-se a partir do negro por meio de raspagem. A água-tinta utiliza
ácidos, breu, betume e resina que aderem à placa por meio do calor e traz como resultado
a possibilidade das aguadas para se obter escalas de cinza. 33.2 GRAVAÇÃO EM VIDRO
É baseada em moldes em cera, metal ou película, e permite gravar os vidros por corrosão Com
ácido ou jato de areia (jateamento) na criação de desenhos. Técnica também denominada de
foscagem. 33.3 LITOGRAFIA Técnica de fazer gravuras cujo processo de gravação é executado
sobre pedra plana e calcária chamada de pedra litográfica. A superfície é desenhada com
materiais gordurosos que são retidos pelo carbonato de cálcio da pedra, memorizando a
imagem. Depois é preciso uma combinação de ácidos que reagem fazendo com que a imagem
fique gravada na pedra. Posteriormente é passado um rolo com tinta de impressão sobre a
superfície e então é colocado o papel e levado para a prensa. A tinta adere ao desenho
deixando brancas as partes sem imagem. 33.4 PIROGRAFIA Técnica de gravar desenhos a
fogo sobre couro, madeira e outros tantos materiais - com o emprego de um pirógrafo
(aparelho elétrico para gravação por meio do calor) ou ferro em brasa, formando paisagens
variadas, feitas à mão livre em tonalidades que variam do marrom claro ao preto.
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Tecnologia e Inovação Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades –
SUTACO 33.5 XILOGRAFIA É a técnica de fazer matrizes com gravações para a reprodução de
gravuras, com características únicas e produção limitada. Tradicionalmente feitas sobre casca
de cajá e imburana de cheiro (em São Paulo é feita sobre madeira de pinos), utilizando-se
como principais instrumentos de trabalho um pequeno buril feito com haste de canivete,
prego, sombrinha, goivas e agulhas para fazer os clichês. Para reprodução, usa-se um rodo
com tinta gráfica sobre a matriz para impressões em borracha, madeira, papel, tecido, etc.
que retratam temas característicos da região, feitos populares e festividades locais. 34.
LUTERIA A luteria diz respeito à construção e manutenção de instrumentos musicais, com
foco, segundo a história, em instrumentos de cordas feitos em madeira, artesanalmente.
O termo se refere à palavra francesa luth (liuto em italiano), por isso os construtores de luth
(alaúde) eram chamados de luthiers. Com a evolução dos instrumentos, os luthiers passaram
a construir também violões, violinos, violas, cavaquinhos e bandolins e,
maisrecentemente,guitarras e baixos elétricos. Assim a palavra acabou adquirindo um
significado genérico. Atualmente é aceito o uso da palavra luthier na construção de sopros
em madeira e cravos utilizando técnicas como marcenaria, moldagem, entalhe, prensagem,
colagem, além do acabamento em pintura. 35. LATONAGEM Consiste na arte de se fazertexturas e relevos a partir de qualquer tipo de forma ou figura em folha de metal
maleável, utilizando a mão livre ou moldes para enfeitar os objetos. A folha de metal pode
ser trabalhada de diversas formas e aplicada sobre madeira, porcelana, vidro e outros
materiais. Pode ser utilizado alumínio, cobre, latão, além de boleadores, carretilha e ponta
seca. 36. MAMUCABA A técnica consiste em transformar faixas de tecido plano ou fibras
vegetais em fios, trançando-os. Esse tecido atravessa e reforça o cabrestilho, sendo
asextremidades ornadas com as bonecas de mamucabas que dão reforço e beleza aos
punhos da rede de dormir. 37. MARCENARIA Técnica que surge da carpintaria como um
dosramos de trabalho artesanal na madeira, porém de forma mais delicada, com trabalhos
em entalhe e torneamento. Somente as peças caracterizadas dessa forma são consideradas
como trabalho artesanal. 38. MARCHETARIA Técnica de embutir, encaixar, incrustar ou aplicar
peças recortadas de madeira, metais e outros materiais, formando desenhos variados.
As peças produzidas são chamadas de GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de
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Artesanal nas Comunidades – SUTACO marchete, obra de embutidos ou peças de madeira
a que se aplicam diferentes pedaços de madeiras preciosas, chifre, osso, madrepérola e
outros materiais. 39. MODELAGEM A modelagem pode ser definida como o ato de modelar
objetos tridimensionais, ajustando a forma manualmente de materiais como argila, metal,
balata, barro, massa de guaraná, massa sintética, papel marche e papier collé, entre outros.
Mesmo com as tecnologias vigentes e o possível uso de torno, ainda é uma prática bastante
artesanal. Diferente do desenho e da pintura, a modelagem nos proporciona a visão de todos
os ângulos e lados da estrutura, e ainda podemos perceber a sua textura. No caso de massa
fria (biscuit), o artesão deverá preparar a própria massa. 40. MODELAGEM A FOGO O
processo de moldagem, aliado a outros métodos na confecção de um objeto, representa o
protótipo original da imaginação criativa do artesão. Podem ser moldadas peças em ferro,
látex, madeira, massa, papel e outros materiais. A moldagem no artesanato pode ser
considerada quando o artesão produz o próprio molde e o resultado poderá presumir
regularidade e padrão, excetuando-se peças idênticas ou cópias. 41. MONTAGEM A montagem
é uma técnica considerada exclusiva do artesanato indígena, quilombola e de matriz africana,
desde que comprovada uma produção tradicional no âmbito de cada comunidade. 42.
MOSAICO Consiste em colocar peças recortadas ou quebradas (cacos) próximas umas
dasoutras resultando num determinado desenho ou imagem. Depois da colagem e secagem
das peças o trabalho é rejuntado. Os materiais utilizados podem ser azulejo, pastilha de vidro,
pastilhas de porcelana, pastilhas plásticas, pedras, cerâmicas, espelhos e outros, em forma
de pequenos fragmentos, feitos em suportes variados. 43. OURIVESARIA A ourivesaria na
joalheria é a técnica de produção de joias e ornamentos utilizando metais nobres: ouro,
platina e prata. Com o derretimento do metal as peças são condensadas em um bloco até que
o mesmo fique na forma desejada por meio de técnicas de martelagem, modelagem,
soldagem e refinamento. 44. PINTURA A técnica consiste na aplicação das tintas e
pigmentos sobre um desenho ou tema prédefinido na pintura à mão sobre suportes
diversos, exceto sobre tela, formando imagens criadas pelo artesão.
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SUTACO 44.1 BATIQUE Técnica de pintura em tecidos ou couros com características bem
definidas; são utilizados cera de abelha, parafina e tinta. Assim que o tecido é pintado,
ele é colocado em um banho de corante onde as áreas sob a cera permanecerão destingidas.
Podem ser produzidos desenhos complexos ao sobrepor cores e ao usar rachaduras na cera
pintada para produzir linhas finas. 44.2 BAUERNMALEREI Técnica que retrata flores e
arabescos em sua essência. Caracterizado por pinceladas livres, espessas e precisas, em
formato de vírgula, realçadas com traços de branco. Usada em artigos de decoração:
cachepôs, floreiras, janelas, móveis, soleiras, vasos e utensílios domésticos. Bauernmalerei
ou simplesmente Bauer significa pintura campestre. 44.3 ENGOBE Caracteriza-se por ser
um tipo de tinta utilizada para pinturas em cerâmica que é composta de uma mistura de
argila e água, com adição ou não de óxidos corantes e/ou pigmentos para produzir
tonalidades variadas, aplicada em forma líquida na peça antes da queima. 44.4 ESMALTE
Os esmaltes cerâmicos não são tintas, são derivados de minerais, e também conhecidos
pelos nomes de “vidrado” ou “verniz”. No esmalte, a cor é produzida por óxidos e a sua
formulação contém outros elementos que determinam propriedades diversificadas.
A peça é pintada e depois levada ao forno para aderência, ativação da cor e do aspecto de
vitrificação. 44.5 ESTAMPARIA Tomando-se por base o tecido, são criadas, sobre o mesmo,
estampas variadas com a utilização de aerógrafo, escova, pincel, rolo, seringa, extencil e
carimbo. 44.6 PÊSSANKAS A técnica consiste na pintura de ovo cru ou esvaziado, ou ovo de
madeira. São utilizados pigmentos naturais como casca de cebola, cebolinha roxa, cera de
abelha, vela, etc. Utilizam-se como ferramentas pincel ou caneta. 44.7 PINTURA EM AZULEJO
Técnica de pintura em azulejo com ornamentos geométricos ou florais, tanto à mão como
serigrafados, levado ao forno para finalizar o objeto. Caso utilize matriz, deverá ser elaborada
pelo artesão.
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SUTACO 44.8 PINTURA LIVRE A técnica consiste na aplicação das tintas e pigmentos sobre
um desenho ou tema prédefinido na pintura à mão sobre suportes diversos, exceto sobre
tela, formando imagens criadas pelo artesão. 44.09 PINTURA DE TERRA Consiste na
utilização de tinta resultante das argilas e siltes da terra de várias tonalidades, que aliados
a água e cola fornecem os pigmentos coloridos que serão aplicados no artesanato
comocerâmica, madeira, tecido, papel marchê entre outros. A tabatinga e o tauá são pigmentos
naturais tradicionalmente utilizados. 44.10 PINTURA VITRAL Esta técnica é conhecida como
falso vitral e se baseia somente na utilização de tinta sintética vitral, onde o artesão executa
desenhos com a referida tinta sobre superfície de vidro utilizando pincéis ou outros
instrumentos. Na técnica podem ser reutilizados recipientes de vidro como garrafas e potes.
45. PRENSAGEM Consiste em dar conformidade a materiais submetidos a uma pressão uniforme em toda a sua superfície, permitindo ajustes para uma variedade de exigências
de qualidade, inclusive para dar forma às peças artesanais. 46. PRODUÇÃO DE PAPEL ARTESANAL Técnica que utiliza diversos materiais, tais como: casca, erva, pseudo caule (bananeira), bambu, cana de açúcar, fibra vegetal, flor seca, papel industrializado e outros,
e, a partir de processos artesanais tais como: corte, separação, cozimento, lavação, batedura
ou pilagem, branqueamento, tingimento, filtragem, resulta num produto final que, após
imersão de uma tela específica, forma as folhas de papel artesanal, ou pasta que pode ser
aplicada em diversos outros objetos de decoração, como papéis, embalagens, caixas,
adornos, etc. 47. PRODUÇÃO DE PAPEL RECICLADO ARTESANAL Processo de produção
artesanal reciclando papel industrializado, livre de resíduos, de gorduras, graxas e tintas,
e, através dos processos de: seleção, rasgadura, imersão, liquidificação, imersão da tela,
forma as folhas ou placas e, até mesmo uma massa homogênea que se transforma em peças
de papelaria, decorativas, adornos, etc. 48. REUTILIZAÇÃO Processo de aproveitamento de
um material sem transformar sua estrutura ou composição química gerando novas
possibilidades de uso. A partir de garrafas “pet”, latas de alumínio e de aço, jornais,
recipientes de vidro, lacres de alumínio, embalagens de papelão e outros são criadas peças
artísticas com função e identidade cultural. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria
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Artesanal nas Comunidades – SUTACO 49. RECICLAGEM É um processo de transformação
de um resíduo sólido, que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas
ou biológicas, tendo por finalidade o reaproveitamento de materiais diversos, transformados
em novos produtos. O valor cultural agregado ao processo produtivo é determinante para se
constituir em artesanato. 50. RENDA Renda é uma técnica artesanal que consiste em entrelaçar
ou recortar fios de algodão, linho, ouro, prata e seda, formando desenhos variados, geralmente
de aspecto transparente ou vazado. A renda nasce e se desenvolve do fio que é conduzido por
agulhas, trançado por bilros ou formado por nós. Nela, os motivos do desenho são
feitosàmedida que o artesão produz o fundo que estrutura o tecido. 50.1 ABROLHO Abrolho é
uma
técnica que consiste em desfiar a ponta de um tecido, separar os fios em pequenos grupos e
entrelaça-los por nós, o que resulta numa variedade de desenhos que formam a renda. Pode
ser considerada uma variação da renda macramê. 50.2 BILRO Técnica de produzir renda
utilizando linhas de algodão e tendo como base um padrão feito de papelão picado, também
chamado “pique”, afixado numa almofada cilíndrica por meio de alfinetes ou espinhos e que
são trançadas pela troca de posição dos bilros. Os bilros são pequenas peças de madeira
(13 a 15 cm), que têm a função de tramar os fios da renda (podem ser todo de madeira ou
com a esfera de coco). Cada renda vai demandar uma quantidade diferente de bilros, que
são trabalhados simultaneamente. 50.3 FRIVOLITÊ Espécie de renda cuja técnica consiste
em pequenos nós produzidos inicialmente com o uso de navetes de madeira e linha de algodão.
Atualmente, a frivolité também é feita com agulhas e o cordão utilizado como matéria-prima
na produção de bolsas, cintos, colares e outros adornos. Para as peças mais finas e vestuário,
usa-se as linhas finas, conforme a tradição. 50.4 GRAMPADA Técnica de laçar fios e fitas ao
redor de hastes de metal (grampos) com o auxílio de uma agulha de crochê. Conforme a
malha vai crescendo, são retiradas dos grampos as primeiras laçadas. 50.5 GUIPURE OU
GRIPIER A renda guipure é feita de linho ou seda para fazer imitação em alto relevo. O ponto
é trabalhado com agulhas para contornar com linha grossa, alguns dos desenhos
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SUTACO considerados mais importante do padrão. A característica principal desse tipo de
renda é a execução de diversos motivos como folhas, flores e ramificações de frutas,
folhagens e arabescos. Cada um dos motivos é feito em separado. 50.6 IRLANDESA Trata-se
de uma renda de agulha que tem como suporte lacê, cordão brilhoso que preso a um debuxo
ou risco de desenho sinuoso, deixa espaços vazio a serem preenchidos pelos pontos. Estes pontos são bordados, compondo a trama da renda com motivos tradicionais e ícones da
cultural brasileira, criados e recriados pelas rendeiras. 50.7 LABIRINTO OU CRIVO OU
CONTADO É uma técnica trabalhada com um emaranhado de pontos que se faz desfiando o
tecido, montado em armação de madeira (tela ou bastidor), unindo fios e preenchendo espaços
com cerzimentos. É uma renda de agulha onde se empregam os pontos de corte, de fios
tirados, cruz, milindro, relevo e cerzimentos. O ponto crivo ou labirinto pode ser executado
em qualquer tecido com fios contáveis, onde se fazem pequenos cortes em fios determinados
do tecido, formando desenhos. O que o caracteriza é a formação de buraquinhos e a passagem
da linha através destes. 50.8 MACRAMÊ Técnica de tecer fios que vão se cruzando e ficam
presos por nós formando desenhos geométricos, franjas e uma infinidade de formas
decorativas. O macramê tem duas formas mais conhecidas de trançado: o ponto "festonê"
e o ponto "nó duplo". No primeiro, dois fios são usados, um esticado e o outro enlaça
formando nós, no segundo três fios são usados, um esticado no meio e os outros dois
enlaçam formando nós. 50.9 RENASCENÇA OU RENDA INGLESA Técnica em que a renda
é construída a partir do alinhavo do lacê (espécie de fita) sobre o suporte com o desenho.
Com agulha e linha se preenche os espaços entre os lacês. Depois de feito todo o
preenchimento, o alinhavo é desfeito e a renda retirada do suporte. A técnica, também
conhecida como Renda Inglesa, está incluída na categoria de renda de agulha por ser feita
a partir de modelos riscados em papel, sobre o qual é preso o lacê, cadarço fino vendido
em peças, que com agulha vai se ligando e formando os desenhos da renda. 50.10 RENDA
TURCA OU SINGELEZA Técnica elaborada com linha e agulhas. Uma das agulhas usadas é a
de tapeçaria e as agulhas de apoio do trabalho são feitas com muita improvisação, usando
talos de coqueiro, palitos de churrasco e o que estiver à mão. Em alguns locais os artesãos
usam a mesma navete que pescadores utilizam em suas redes. Os pontos são costurados com
a agulha de tapeçaria enquanto ficam montadas na agulha de apoio. A cada trecho vão sendo
retirados desse apoio e trabalhados com novos detalhes.
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SUTACO 50.11 TENERIFE OU NHANDUTI OU RENDA DO SOL Renda feita utilizando-se agulha
grossa, linha e tábua de vários tamanhos e formas. A tábua serve de modelagem onde são
colocados pregos sem cabeça para o entrelace da linha. Consiste no entrelaçamento da linha
nos pregos repetidas vezes. 51. SAPATARIA Técnica que envolve o tratamento artesanal do
couro, modelagem, costura, entalhes, perfuração, lixamento e outras variações para a produção
manual de sapatos, bolsas e outros acessórios. 52. SELARIA A técnica envolve o tratamento
artesanal do couro, modelagem, costura, entalhes, perfuração, lixamento, rebite e outras
variações, a feitura manual de selas e artigos de montaria. 53. SERRALHERIA A técnica consiste
na transformação de metais em peças artesanais decorativas e utilitárias. No artesanato pode
ser expresso em ferro forjado ou batido, onde os objetos são colocados na forja (fornalha para
incandescer metais) até deixar o material elástico e permitindo que seja trabalhado com batidas
ou pancadas de martelo. 54. TAPEÇARIA Técnica que consiste na confecção artesanal de um
tecido, geralmente encorpado, sobre o suporte de uma tela, formado pelo cruzamento de duas
estruturas de fios obtidos de fibras flexíveis, como lã ou algodão. O uso de fios coloridos e de
técnicas diversas de entrelaçamento permite que figuras sejam compostas durante o processo
de execução. 55. TAXIDERMIA Técnica de dissecação para preservação da forma da pele,
planos e tamanho dos animais com objetivo de manter as características de expressão do
animal e, por vezes, seu ambiente natural. Usada para coleção, material didático ou uso
decorativo, essa técnica utiliza facas, tesoura, linha e agulha, tinta e pincel, entre outros,
além de produtos químicos. 56. TECELAGEM Tecelagem é o trabalho de entrelaçar fios nos
teares. Entrelaçar teia e trama – urdume e tapume. Teia é a base, o fundo do tecido, feito
nas urdideiras e levado depois para o tear onde é tapado e então tecido. Tanto para o urdume
como para o tapume o tecelão vai utilizar fios de algodão, lã, linho, buriti, pita, entre outros.
São instrumentos da tecelagem a urdidura, o cabo, a trama, o pente e outros, utilizados nos
diversos tipos de teares. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Ciência Tecnologia e Inovação Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas
Comunidades – SUTACO 57. TINGIMENTO Consiste na alteração da cor primitiva de tecidos
ou outros materiais, dando-se cor por imersão em tinta ou corante, sintético ou natural,
e formando padrões, entre dégradé colorido e com manchas ou figuras. 58.
TORÇÃO EM ARAME Na técnica de torção são utilizados geralmente arames e chapas de
metal. As peças são confeccionadas com a utilização de alicates e tesoura de corte de chapa.
Normalmente o artesão utiliza os alicates de corte diagonal, bico meia cana, bico redondo e
torquesa. As peças vão ganhando a forma desejada apenas com a dobragem e fixação das
partes umas nas outras utilizando a resistência do metal escolhido, sem qualquer auxilio de
solda ou adesivos. 59. TORNEAMENTO Modelagem de uma peça com a utilização de ferramenta
cortante ou lixa, utilizando o torno elétrico ou manual, equipamento que possui a capacidade
de girar, dotado de um eixo estendido na horizontal, geralmente utilizado para dar acabamento
em peças. É usado para fazer peças de mobiliário, ferramentas, brinquedos e outros objetos
de uso pessoal a partir de matérias-primas como chifre, osso e outros. 60. TRANÇADO Otrançado consiste no entrelaçamento de fibras ou outras matérias-primas em forma de fios,
lâminas ou tiras. A técnica do trançado é tão diversificada quanto o produto final. Sempre se
inicia a peça mediante o simples cruzamento de duas ou mais talas, que correspondem à parte
central, base ou fundo. Entrelaçando-se a seguir novas talas, obtém-se a forma desejada. 61.
TEÇUME Consiste num processo artesanal desde a extração de fibras vegetais (tala de cauaçu)
com a utilização de corantes naturais, resultando em matéria-prima a ser trançada para
produção de artefatos domésticos e decorativos. Revela o processo produtivo de moradores
de comunidade ribeirinha da Amazônia, conhecido como “Teçume D´Amazônia”. 62. TRICÔ O
tricô é uma técnica para entrelaçar o fio de lã ou outra fibra têxtil, por meio de duas agulhas
grandes de forma organizada, criando-se assim um pano que por suas características de
textura e elasticidade é chamado de malha de tricô ou simplesmente tricô. GOVERNO DO
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Inovação Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO 63. VITRAL A
técnica do vitral consiste na composição de imagens cuja finalidade é a transposição da luz
solar. A técnica consiste na construção da estrutura metálica, massa epoxi ou de madeira
formando os desenhos e seu preenchimento com cacos de vidros coloridos ou transparentes
pintados observando elementos como a temperatura correta, o tempo exato do vidro no fogo,
a dosagem dos pigmentos e a harmonia dos matizes. Utiliza-se na técnica a ferramenta de
corte diamantada, massas de calefação e tintas sintéticas para vidro. No artesanato brasileiro,
a técnica vitral é muito utilizada. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria
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Artesanal nas Comunidades – SUTACO CAPÍTULO II DAS TIPOLOGIAS DA PRODUÇÃO
ARTESANAL GRUPO 01 - MATÉRIA-PRIMA NATURAL: São classificadas neste grupo as matérias-
primas de origem animal, vegetal e mineral, utilizadas em seu estado bruto, bem como aquelas
submetidas a processos simplificados de beneficiamento. 01.01 - MATÉRIA-PRIMA NATURAL DE
ORIGEM ANIMAL: 01.01.01 COURO E PELE - Pele curtida de animais, utilizada como matéria-
prima para a confecção de diversos artefatos para uso humano, destacando-se os objetos de
uso pessoal (roupas, cintos, sapatos etc.), utensílios, artigos para decoração (tapetes, pufes,
almofadas etc.), artigos de montaria e instrumentos musicais. 01.01.02 ESCAMA - Cada uma
das lâminas que cobrem o corpo de certos peixes e alguns répteis, utilizada como matéria
-prima para a confecção de acessórios e adornos pessoais (bolsas, brincos, colares etc.)
e decorativos. 01.01.03 CERA - Secreção de glândulas do abdome de animais, utilizadas
na confecção de objetos decorativos (miniaturas etc.). 01.01.04 PENA E PLUMA - Estruturas
epidérmicas que formam o revestimento externo distintivo ou plumagem de aves.
São geralmente utilizadas pelos indígenas para confecção de objetos de uso (arcos,
flechas,tapetes, abanos etc.) e adorno (cocares, brincos etc.). 01.01.05 LÃ - Tecido obtido
do pêlo de animais lanígeros (ovelhas, cabras etc.) por meio de extração (tosquiamento),
fiação e tecelagem manuais, utilizado na confecção de acessórios (echarpes, cachecóis etc.)
e objetos utilitários (tapetes, mantas etc.). GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria
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Artesanal nas Comunidades – SUTACO 01.01.06 CASCA - A casca é o revestimento externo
de determinados animais, tais como os crustáceos, e de ovos de animais, a exemplo dos
das aves. 01.01.07 CASCO - É o estojo córneo que recobre a parte terminal da pata do cavalo,
utilizado para confecção de armas (facas, canivetes etc.) e objetos decorativos. 01.01.08
CONCHA - Esqueleto externo, córneo ou calcário, característico de certos animais,
especialmente dos moluscos, utilizado na confecção de objetos de decoração (flores, porta-
retratos, vasos etc.), de adorno e uso pessoal (brincos, colares, pulseiras etc.) e utilitários.
01.01.09 CRINA E PELO - Tipo de pelagem presente em certos animais, principalmente
equídeos como o cavalo, asno e a zebra, utilizada na confecção de objetos utilitários (cerda de
arco etc.). 01.01.10 DENTE, CHIFRE E OSSO - Materiais rígidos de origem animal, geralmente
utilizados para confecção de objetos decorativos (estatuetas, miniaturas etc.) e de uso pessoal
(brincos, colares etc.). 01.01.11 CARCAÇA - Armação que dá estrutura ao animal. 01.02 -
MATÉRIA-PRIMA NATURAL DE ORIGEM VEGETAL: 01.02.01 SEMENTE - O grão ou a parte do
fruto próprio para a reprodução, utilizado para confeccionar objetos decorativos (mandalas,
mobiles etc.), de uso pessoal (brincos, colares, pulseiras etc.), instrumentos musicais, entre
outros. 01.02.02 CASCA, CAULE E RAIZ - Parte superficial e protetora dos troncos, dos galhos
e dos ramos, rica em cortiça e em tanino; chama-se também casca a região externa das raízes
e dos caules novos. São utilizados para confecção de objetos utilitário, decorativos e
pigmentação. 01.02.03 FLOR, FOLHA E FRUTO - Matérias-primas florestais não madeireiras,
utilizadas para confecção de objetos decorativos, objetos de adorno, pigmentação.
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SUTACO 01.02.04 FIO E FIBRA - Estruturas filamentosas, geralmente sob a forma de feixe,
extraídas de vegetais, e beneficiadas de forma manual. São matérias-primas moles e flexíveis
e que, quando entrelaçadas, possuem diversos usos, principalmente na confecção de móveis,
de cestarias, objetos utilitários, decorativos, adornos, etc. 01.02.05 MADEIRA - Material obtido
a partir do tecido formado pelas plantas lenhosas, extraído de forma seletiva ou encontrado na
natureza (madeira de erosão), sendo utilizado na confecção de móveis, utilitários, adornos,
brinquedos, etc. 01.02.06 LÁTEX - Suco leitoso esbranquiçado produzido pelo caule de plantas
(seringueira, mamoeiro, caucho etc.) utilizado por comunidades tradicionais na confecção de
acessórios (bolsas, calçados etc.) e utensílios (jogos americanos, porta-lápis etc.). 01.02.08
CERA, MASSA E RESINA - Secreções formadas principalmente em canais de resina de algumas
plantas, tais como árvores coníferas, utilizadas na confecção de objetos de uso pessoal
(brincos, anéis, colares etc.). 01.03 - MATÉRIA-PRIMA NATURAL DE ORIGEM MINERAL:
01.03.01 ARGILA - Substância terrosa proveniente da degeneração de rochas feldspáticas,
que adquire plasticidade quando umedecida com água, rigidez após secagem, e dureza após
a queima em temperaturas elevadas (cerâmica). É utilizada na confecção de objetos utilitários,
decorativos, adornos. 01.03.02 AREIA - Conjunto de partículas de rochas desgastadas,
utilizado na confecção de objetos decorativos (quadros, garrafas de areia colorida etc.).
01.03.03 PEDRA - Mineral, rocha ou material petrificado que, quando esculpido, lapidado,
polido ou talhado, é utilizado na confecção de objetos decorativos (esculturas, bustos etc.),
utilitários (ferramentas etc.) e de uso pessoal (brincos, anéis, pulseiras etc.).
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SUTACO GRUPO 02 - MATÉRIA-PRIMA MANUFATURADA: - São classificadas neste grupo as
matérias-primas de origem animal, vegetal e mineral transformadas por processos de
beneficiamento de maior complexidade, em geral mecanizados. 02.01 - MATÉRIA-PRIMA
MANUFATURADA DE ORIGEM ANIMAL: 02.01.01 COURO - Pele curtida de animais beneficiada
e utilizada como matéria-prima para a confecção de diversos artefatos para o uso humano,
destacando-se os objetos para uso pessoal (roupas, cintos, sapatos etc.), utensílios, artigos
para decoração (tapetes, pufes, almofadas etc.), artigos de montaria e instrumentos musicais.
02.01.02 FIO DE LÃ - Fio derivado do pelo de animais lanígeros (ovelhas, cabras etc.) que,
depois de tosquiado, é processado industrialmente para usos têxteis, limpeza e coloração.
É geralmente utilizado na confecção de vestuário e acessórios (luvas, gravatas, xales,
cachecóis etc.). 02.01.03 SEDA - Tecido constituído pela fibra retirada dos casulos do
bicho-da-seda, a partir de processo de tecelagem industrial, utilizado na confecção de
vestuário e acessórios (luvas, gravatas, xales, cachecóis etc.). 02.02 - MATÉRIA-PRIMA
MANUFATURADA DE ORIGEM VEGETAL: 02.02.01 FIO E TECIDO - Material
(algodão, juta, cânhamo, linho, sisal etc.) processado industrialmente a partir de fibras
têxteis, utilizado na confecção de vestuário, acessórios (luvas, gravatas, xales, cachecóis etc.)
e objetos utilitários (capas de almofadas, mantas etc.). 02.02.02 BORRACHA - Produto
sólido obtido por meio da coagulação de látices de determinados vegetais, utilizado na
confecção de acessórios (bolsas, calçados etc.) e utensílios (jogos americanos,
porta-lápis etc.). GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Ciência Tecnologia e Inovação Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas
Comunidades – SUTACO 02.02.03 MDF, AGLOMERADO E COMPENSADO - Material fabricado
a partir da aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e outros aditivos,
utilizado na confecção de objetos decorativos (esculturas, mandalas etc.) e utilitários
(brinquedos, utensílios etc.). 02.02.04 PAPEL - Material constituído por elementos fibrosos
de origem vegetal, utilizados para confecção de objetos utilitários, decorativos e adornos.
02.03 - MATÉRIA-PRIMA MANUFATURADA DE ORIGEM MINERAL: 02.03.01 METAL - Produto
extraído de minérios encontrados em solos e rochas, sendo que alguns metais, tais como o
ferro e o cobre, são extraídos dos minérios, enquanto outros, como o aço e o bronze, precisam
ser associados a outras substâncias. Os metais mais utilizados no artesanato são: ferro, cobre,
estanho, ouro, prata, latão e alumínio para a confecção de objetos decorativos (esculturas,
miniaturas etc.), utilitários (ferramentas, lamparinas, canecas etc.), brinquedos e adornos
(brincos, anéis, colares etc.). 02.03.02 VIDRO - Substância obtida por meio do resfriamento
de uma massa líquida à base de sílica, cuja manipulação só é possível quando fundida a altas
temperaturas, sendo utilizada na confecção de objetos decorativos (esculturas, vasos etc.),
utilitários (garrafas, copos, tigelas etc.) e adornos. GRUPO 03 - MATÉRIA-PRIMA SINTÉTICA: -
São classificadas neste grupo as matérias-primas desenvolvidas de modo artificial, pela
síntese de componentes naturais e químicos. 03.00.01 FIO E TECIDO - Materiais produzidos
pelo homem a partir de fibras artificiais – utilizando matériasprimas naturais, tais como
a celulose – ou sintéticas – empregando matérias-primas oriundas da indústria petroquímica,
dentre os mais comuns: poliéster, acrílico, elastano, poliamida, nylon, lycra, viscose e
acetato, utilizados para confecção de vestuário. 03.00.02 COURO SINTÉTICO - Material
com aspecto semelhante ao couro natural, geralmente feito de policloreto de vinil (PVC), poliéster, poliuretano e nylon, utilizado na confecção de objetos
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SUTACO decorativos (suvenires, chaveiros etc.), para uso pessoal
(bolsa, carteira, chapéu etc.), utilitários, etc. 03.00.03 MASSA - Produto resultante de
misturas de materiais, caracterizado pela sua consistência pastosa e maleável, sendo
mais utilizadas a massa de porcelana fria (biscuit, fimo), massa plástica e as argamassas,
na confecção de objetos decorativos (suvenires, chaveiros etc.), utilitários, etc. 03.00.04
CERA E PARAFINA - Material derivado do petróleo, que possui propriedade termoplástica
e de repelência à água, sendo utilizada na confecção de velas. 03.00.05 RESINA - Compostoorgânico derivado do petróleo, que passa do estado líquido para o sólido por meio de
um processo químico chamado polimerização. As resinas mais comuns no artesanato são o
poliéster e o plástico, utilizadas para confecção de objetos decorativos e de uso pessoal
(brincos, anéis, colares etc.). 03.00.06 CORANTE E PIGMENTO - Substâncias sintéticas,
normalmente em forma de pó, que apresentam em sua estrutura química
grupamentoschamados cromóforos, responsáveis por lhes conferir cor. São mais utilizados os
de efeito metálico e perolizado, na confecção de objetos decorativos, utilitários e de uso
pessoal. 03.00.07 TINTA - Composição química, pigmentada ou não, que, após sua aplicação,
se converte em um revestimento, proporcionando às superfícies acabamento, resistência e
proteção, utilizada na confecção de objetos decorativos e utilitários. 03.00.08 MIÇANGA E
PEDRARIA - Objetos decorativos feitos a partir de vidro e acrílico, usados para confecção de
objetos de uso pessoal (roupas, bijuterias, calçados etc.). 03.00.09 MATERIAIS RECICLÁVEIS -
Materiais que, após sofrerem uma transformação física ou química, podem ser reutilizados
como matéria-prima para confecção de objetos decorativos, utilitários e adornos, etc.
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SUTACO ANEXO TABELA DE TIPOLOGIAS E TÉCNICAS GRUPO 01: MATÉRIA-PRIMA NATURAL
01.01: MATÉRIA-PRIMA NATURAL DE ORIGEM ANIMAL CÓDIGO TIPOLOGIAS MATÉRIAS-
PRIMAS TÉCNICAS 01.01.01 Couro e Pele Camurça Couro Couro bovino Couro caprino Couro
de jacaré Couro equino Couro ovino Couro peixe Pele Pele de avestruz Pele de chinchila Pele
de coelho Colagem Costura em retalho Curtimento / Curtume artesanal Crochê Entalhe
Gravação - Pirografia Modelagem Montagem Pintura - Batique Pintura - Bauer Pintura - Livre
Sapataria Selaria Taxidermia Tingimento Trançado 01.01.02 Escama Escama de peixe Colagem
Esmerilhamento Montagem Mosaico Pintura - Livre Tingimento 01.01.03 Cera Cera Cera de
abelha Modelagem Moldagem Pintura - Batique Saponificação Tingimento 01.01.04 Pena e
Pluma Pena Pluma de ave Colagem Costura - Retalho Montagem Tingimento 01.01.05 Lã Lã
Arpilharia Colagem Costura - Retalho Crochê Feltragem Fiação Tapeçaria
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SUTACO Tecelagem Tricô Trançado 01.01.06 Casca Casca de Marisco Casca de ovo Ovo de
avestruz Colagem Esmerilhamento Montagem Pintura - Pêssankas 01.01.07 Casco Casco
Entalhe Esmerilhamento Gravação – Pirografia Montagem Tingimento Torneamento Pintura -
Livre 01.01.08 Concha Concha Concha de marisco Colagem Esmerilhamento Montagem
Mosaico Pintura - Livre Tingimento 01.01.09 Crina e Pelo Crina Pelo Montagem Tingimento
Trançado 01.01.10 Dente, Chifre e Osso Chifre Dente Espinha Osso Colagem Entalhe
Esculpir Esmerilhamento Gravação - Pirografia Lapidação Marchetaria Montagem Pintura -
Livre Tingimento Torneamento 01.01.11 Carcaça Carcaça de anfíbio Carcaça de ave Carcaça
de crustáceo Carcaça de mamífero Carcaça de peixe Carcaça de réptil Montagem Taxidermia
01.02: MATÉRIA-PRIMA NATURAL DE ORIGEM VEGETAL CÓDIGO TIPOLOGIAS MATÉRIAS-
PRIMAS TÉCNICAS 01.02.01 Semente Andiroba Bariri Babaçu Baru Coco licori Cacau ColagemEsmerilhamento Montagem Mosaico Pintura - Livre Tingimento
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SUTACO Carolina Castanha Chapéu de Napoleão Cipó trevo Conta de Lágrima Copaíba Coité
Corante Fava amarela Inajá Jatobá Jarina Jupati Milho Óleo de Buriti Óleo de coco Óleo
vegetal Olho de cabra Olho de boi Patauá Paxiúba Paxiubão Pigmento Semente Semente de
açaí Tucumã 01.02.02 Casca, Caule e Raiz Casca Casca de alho Casca de arroz Casca de
árvore Casca de café Casca de cebola Casca de coco Casca de coqueiro Caule Caule de
buriti Cortiça Endocarpo do coco/quenga Gengibre/Mangarataia Raiz Tala de dendê
Carpintaria Entalhe Esculpir Marcenaria Marchetaria Montagem Mosaico Pintura – Livre
Tingimento Trançado 01.02.03 Flor, Folha e Fruto Açai Bacuri Cabaça/Porongo Capeba
Cuia Cupuaçu Colagem Desidratação Esqueletização Gravação - Pirografia Modelagem
Montagem
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SUTACO Flor Flor seca Folha Folha seca Folha de coqueiro Folha de Patchouli Fruto Jenipapo
Óleo de Patchouli Ouriço da castanha Polpa de fruta Pinha Tucum/Ticum Pintura - Livre
Prensagem Tingimento 01.02.04 Fio e Fibra Algodão Bambu Bucha vegetal Capim Capim do
brejo Capim dourado Capim navalha Caule do coqueiro Cipó Cipó-titica Fibra Fibra de arumã
Fibra de bananeira Fibra de buriti/miriti Fibra de camalote Fibra de cana-de-açúcar Fibra de
carnaúba Fibra de caroá Fibra de chila Fibra de coco Fibra de embira/envira Fibra de jacitara
Fibra de jupati Fibra de milho Fibra de Salsaparrilha Fibra de sisal Fibra de trigo Fibra de
tucum Fibra de Tururi Junco Juta Palha Palha de arroz Palha de bananeira Palha de buriti Palha
de carnaúba Boleado Bordado - Aberto Bordado - Aplicação Bordado - Arpilharia Bordado -
Boa Noite Bordado - Bouvaire Bordado - Caminho sem Fim Bordado - Casa de Abelha Bordado
- Cheio Bordado - Com Fita Bordado - Corrente ou cadeia Bordado - Filé Bordado - Matiz
- Bordado - Oitinho Bordado - Ponto cruz Bordado - Redendê / Hardanger Bordado -
- Reto Bordado - Richelieu Bordado - Rococó Bordado - Russo Bordado - Sombra Bordado
- - Vagonite Bordado - Xadrez Carpintaria Colagem Costura - Retalho Crochê Entalhe
- Esculpir Mamucaba Marchetaria Montagem Mosaico Pintura - Livre Reciclagem de papel
- Renda - Abrolho GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de
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- Artesanal nas Comunidades – SUTACO Palha de café Palha de chila Palha de coqueiro
- Palha da costa Palha de milho Palha de ouricuri Palha de piaçava /piaçaba Palha de tucum
- Rami Taboa Taquara Fio de Tucum Vime Renda - Bilro Renda - Frivolité Renda -
- Grampada Renda - Guipure ou Gripier Renda - Irlandesa Renda - Crivo / Labirinto
- Renda - Macramê Renda - Renascença ou Renda Inglesa Renda - Renda Turca ou
- Singeleza Renda - Tenerife / Nhanduti / Renda do sol Tapeçaria Tecelagem Teçume
- Tingimento Trançado Tricô 01.02.05 Madeira Andiroba Angelim Buriti Canela Carnaúba
- Caxeta Cumaru Embaúba Eucalipto Garapeira Guaruba Imbuia Ipê ou pau d’arco Jaqueira
- Jataúba Jatobá Madeira Madeira de cafeeiro Madeira de coqueiro Madeira de demolição
- Macaucaúba Maçaranduba Marupá Miriti Mulungu Palito Paparaúba Pau mulato Roxinho
- Tauari Timbaúba Calado / Vazado Carpintaria Colagem Entalhe Esculpir Folheação /
- Douração Gravação - Pirografia Gravação - Xilografia Luteria Marcenaria Marchetaria
- Moldagem Mosaico Pintura - Bauer Pintura - Livre Pintura - Pintura de terra Pintura -
- Pessânkas Prensagem Torneamento
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- SUTACO 01.02.06 Látex Balata Látex Modelagem Moldagem Tingimento 01.02.08 Cera
- Massa e Resina Cera Massa de guaraná Resina Modelagem Moldagem Pintura -
- Batique Pintura - Pêssankas Tingimento 01.03: MATÉRIA-PRIMA NATURAL DE
- ORIGEM MINERAL CÓDIGO TIPOLOGIAS MATÉRIAS-PRIMAS TÉCNICAS 01.03.01 Argila
- Argila Corante Pigmento de Argila · Tauá · Tabatinga Massa cerâmica Paper Clay Cerâmica
- - Faiança Cerâmica - Grês Cerâmica - Porcelana Cerâmica - Raku Cerâmica - Tradicional
- Cerâmica - Terracota Cerâmica - Vidrado / Esmalte cerâmico Modelagem Moldagem
- Mosaico Pintura - Bauer Pintura - Engobe Pintura - Esmalte Pintura - Azulejo Pintura -
- Livre Pintura - Terra Tingimento 01.03.02 Areia Areia Colagem Composição de imagem
- em areia Pintura – Livre Pintura – Terra Tingimento 01.03.03 Pedra Cristais Gema
- brasileira Granito Mármore Pedra Pedra-sabão Entalhe Esculpir Esmerilhamento Gravação
- - Litografia Lapidação Mosaico Pintura - Livre GRUPO 02: MATÉRIA-PRIMA
- MANUFATURADA 02.01: MATÉRIA-PRIMA MANUFATURADA DE ORIGEM ANIMAL
- CÓDIGO TIPOLOGIAS MATÉRIAS-PRIMAS TÉCNICAS 02.01.01 Couro Couro Costura
- - Costura em retalho Crochê Entalhe Gravação - Pirografia Modelagem GOVERNO DO
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- e Inovação Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO Moldagem
- Montagem Pintura - Bauer Pintura - Livre Sapataria Selaria Tingimento Trançado
- 02.01.02 Fio de lã Fio de lã Bordado - Arpilharia Costura - Retalho Crochê Fiação
- Tapeçaria Tecelagem Trançado Tricô 02.01.03 Seda Linha de seda Tecido Costura
- - Fuxico Costura - Patchwork Costura – Retalho Montagem Pintura - Batique Pintura
- - Livre Renda - Guipure/Gripier Tecelagem 02.02: MATÉRIA-PRIMA MANUFATURADA
- DE ORIGEM VEGETAL CÓDIGO TIPOLOGIAS MATÉRIAS-PRIMAS TÉCNICAS 02.02.01 Fio
- e Tecido Algodão Algodão colorido Barbante Cânhamo Caroá Corda Cordão Feltro Fio
- Fio têxtil Fita de cetim Jeans Juta Linha de algodão Linha de seda Linho Lona Malha
- Tecido Viés Amarradinho/Puxadinho Boleado Bordado - Aberto Bordado - Aplicação
- Bordado - Arpilharia Bordado - Boa noite Bordado - Bouvaire Bordado - Caminho sem
- fim Bordado - Casa de abelha Bordado - Cheio Bordado - Com fita Bordado - Corrente
- / Cadeia Bordado - Ponto cruz Bordado - Filé Bordado - Matiz Bordado - Oitinho
- Bordado - Redendê / Hardanger Bordado - Reto Bordado - Richelieu Bordado -
- Rococó Bordado - Russo Bordado - Sombra
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- – SUTACO Bordado - Vagonite Bordado – Ponto xadrez Colagem Costura - Fuxico Costura
- - Patchwork Costura - Retalho Crochê Estamparia Gravação - Pirografia Mamucaba
- Pintura- Batique Pintura - Bauer Pintura - Estamparia Pintura - Livre Pintura - Terra
- Renda - Abrolho Renda - Bilro Renda - Frivolité Renda - Grampada Renda - Guipure
- / Gripier Renda - Irlandesa Renda - Crivo / Labirinto Renda - Macramê Renda
- – Renascença / Inglesa Renda - Turca / Singeleza Renda - Tenerife / Nhanduti /
- Sol Tapeçaria Tecelagem Tingimento Trançado Tricô 02.02.02 Borracha Borracha
- Pneu Modelagem Moldagem Montagem Reciclagem Reutilização 02.02.03 MDF,
- Aglomerado e Compensado Chapa de compensado MDF Folha de compensado
- Placa de aglomerado Calado/Vazado Carpintaria Colagem Entalhe em madeira
- Esculpir Folheação/Douração Gravação - Pirografia Gravação - Xilografia Marcenaria
- Marchetaria Moldagem Mosaico GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de
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- Artesanal nas Comunidades – SUTACO Prensagem Pintura - Bauer Pintura - Livre Pintura
- - Terra Pintura - Pessânkas 02.02.04 Papel Filtro de café Papel Papel Jornal Papel Machê
- Papelão Boleado Cartonagem Colagem Dobradura / Origami Filigrana em papel / Quilling
- Modelagem Moldagem Montagem Papietagem Pintura - Terra Pintura - Livre Prensagem
- Reciclagem Reutilização Trançado 02.03: MATÉRIA-PRIMA MANUFATURADA DE ORIGEM
- MINERAL CÓDIGO TIPOLOGIAS MATÉRIAS-PRIMAS TÉCNICAS 02.03.01 Metal Aço Alpaca
- Alumínio Arame Bronze Chumbo Cobre Estanho Ferro Fio metálico Flandres Lacre de lata
- Lata Latão Metal Níquel Ouro Platina Prata Zinco Calado/Vazado Cinzelagem/Repuxo
- Cutelaria Esmerilhamento Filigrana em metal Folheação/Douração Fundição
- Funilaria/Latoaria Gravação - Metal Latonagem Moldagem Montagem Ourivesaria
- Prensagem Pintura - Livre Reciclagem Reutilização Serralheria Torção em arame
- Trançado 02.03.02 Vidro Vidro Fusão/Fusing Gravação - Vidro Lapidação Modelagem
- a fogo Moldagem GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento
- Econômico, Ciência Tecnologia e Inovação Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas
- Comunidades – SUTACO Mosaico Pintura - Livre Pintura - Vitral Reciclagem Reutilização
- Vitral GRUPO 03: MATÉRIA-PRIMA SINTÉTICA CÓDIGO TIPOLOGIAS MATÉRIAS-PRIMAS
- TÉCNICAS 03.00.01 Fio e Tecido Fio Fio de nylon Linha sintética Lycra Microfibra Poliéster
- Polipropileno Tecido Amarradinho/Puxadinho Boleado Colagem Costura - Fuxico Costura
- - Patchwork Costura - Retalho Crochê Pintura - Batique Pintura - Estamparia Tapeçaria
- Tingimento Trançado 03.00.02 Couro Sintético Couro sintético Costura - Retalho
- Crochê Gravação - Pirografia Moldagem Montagem Pintura - Livre Sapataria Selaria
- Tingimento Trançado 03.00.03 Massa Massa Massa fria (biscuit) Massa plástica
- Modelagem Pintura - Livre Pintura - Terra 03.00.04 Cera e Parafina Cera Parafina
- Modelagem Moldagem 03.00.05 Resina Resina Moldagem 03.00.06 Corante e Pigmento
- Corante Pigmento Tingimento 03.00.07 Tinta Tinta Pintura - Batique Pintura - Bauer
- Pintura - Engobe Pintura - Esmalte Pintura - Estamparia Pintura - Azulejo Pintura -
- Livre Pintura - Terra Tingimento 03.00.08 Miçanga e Pedraria Acrílico Bordado - Aplicação
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- Ciência Tecnologia e Inovação Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades
- – SUTACO Canutilho Miçanga Paetê Montagem 03.00.09 Materiais Recicláveis Espuma
- Fibra acrílica Garrafa pet Isopor Plástico PVC Sucata de metal Boleado Calado/Vazado
- Esculpir Esmerilhamento Funilaria/Latoaria Gravação – Metal Modelagem Moldagem
- Montagem Mosaico Pintura - Livre Prensagem Reciclagem Reutilização Serralheria
- Torção em Arame Trançado